Semana On

segunda-feira, 21 de março de 2011

Últimas leituras

2011
- Guerra dos Tronos 1: As Crônicas de Gelo e Fogo - George R.R. Martin
- Matadouro 5 - Kurt Vonnegut
- The Last Full Measure - Jeff Shaara
- The Killer Angels - Michael Shaara
- Gods and Generals - Jeff Shaara
- Cidades da Planície - Cormac McCarthy
- A Travessia  - Cormac McCarthy
- Todos os belos cavalos -  Cormac McCarthy
- O emblema vermelho da coragem - Stephen Crane
- O Capote e outras histórias - Nikolai Gógol
- Napoleão: uma biografia política - Steave Englund
- O Messias de Duna - Frank Herbert
- Under the Dome - Stephen King

2010
- Duna - Frank Herbert
- Crime e Castigo - Fiódor Dostoievski
- O concorrente - Stephen King
- Meridiano de sangue - Cormac McCarthy
- Onde os velhos não têm vez - Cormac McCarthy
- Deuses, espaçonaves e terra: Provas de Dänichen - Erich Von Dänichen
- Uma vida - Guy de Maupassant
- Dänichen em julgamento - Erich Von Dänichen
- De volta às estrelas - Erich Von Däniken
- Eram os deuses astronautas? - Erich Von Däniken
- A Estrada – Cormac McCarthy
- Pobre Nação – Robert Fisk
- História da Palestina moderna – Ilan Pappe
- A menina que roubava livros – Markus Zusak
- O Tradutor – Daoud Hari
- Numa fria – Charles Bukowski
- Crônica de um amor louco – Charles Bukowski

4 comentários:

L. Rafael Nolli disse...

Foi um ano rico em leituras, Barone! Caminhando pelo jornalismo, pela poesia, pela literatura em geral, etc...
Abraços e tudo de bom nesse ano que se inicia!

Adriana Godoy disse...

Tá tudo certo. Boas leituras e em 2011 que venham mais e mais.

Beijo,

Anónimo disse...

Grande Victor!
Parabéns pela excelente Leitura que fizeste da grande obra de Dostoiévski, Crime e Castigo!
No entanto, como já discutimos isso, gostaria de fazer algumas considerações a respeito da tradução:
Há mais de uma tradução de Crime e Castigo para o português, dentre as quais a de Rosário Fusco, sendo a mais conhecida. Possuo uma tradução de Natália Nunes de 1982, e a de Paulo Bezerra que mencionaste na resenha.
No prefácio da tradução de Paulo Bezerra; este elogia a tradução de Fusco, no entanto ressalva que como foi traduzida do francês, ou seja, a tradução da tradução, saiu fortemente marcada por elementos característicos da língua e da literatura francesa e do próprio modo como os franceses costumam traduzir obras de autores russos. Assim nas muitas passagens em que o narrador, em plena empatia com a profunda tensão psicológica que envolve a ação romanesca, constrói um discurso em que essa tensão se manifesta através de evasivas, reticências, hesitações, indícios de descontinuidade do fluxo narrativo, o texto de Fusco, segue Paulo Bezerra, é fluido, elegante, seguro, afastando a idéia da tensão que contagia praticamente toda a narração. E isso agrava-se sensivelmente no plano do discurso das personagens, sem conseguir penetrar o labirinto de suas falas, levando o tradutor a quase descrevê-las.
Bezerra continua, não podemos enfrentar um texto literário com a pretensão do “dois e dois são quatro”, pois estamos diante de discurso literário, o que nos obriga constantemente a interpretar o sentido ou os sentidos de uma palavra ou expressão no contexto específico desse discurso e procurar o modo mais adequado de transmiti-los.
Citando um dos gregos antigos, que não lembro o nome: “Todo tradutor é um traidor”, no entanto, quanto menos formos traídos mais somos atraídos pela obra.
Baita abraço! Tchê!
Capssa

Barone disse...

Tens toda a razão meu amigo. Quanto menos formos traídos melhor.

Sempre considerei que uma tradução é uma reinterpretação de uma obra. É impossível manter-se fiel ao que o autor pretendia, de fato. Por isso é importante que o tradutor, em literatura, seja também um escritor, ou um amante da literatura com o mínimo talento para construir, na passagem de um idioma para outro, uma obra de qualidade.

Este ano lerei mais os russos e te consultarei sobre a melhor tradução.

Abraços e saudades!