Missa Negra
As tachas de metal pela jaqueta
de couro são estrelas para mim,
uma constelação sobre uma preta
tintura como o sangue de Caim.
Com ares de macabra, me inquieta,
vontade de me abrir para o ruim,
os rins em polvorosa pela seta
são alvos desejosos por... enfim...
Proponho uma sessão com todo o kit,
há sordidez para qualquer fetiche.
Eu topo suas taras de tantã,
despindo da calcinha celulite,
estrias e orifícios de azeviche,
feitiços para a glória de Satã.
Henrique Pimenta, esta semana, no Poema Dia
2 comentários:
Agradeço pela divulgação, caro Barone!
Um abraço!
Ele é ótimo, parabéns pela postagem.
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