Vestes que levitas
Desligo o som
Faço a hetero-combustão
A ponta da faca sangra
E oiço o medicamento que é a palavra.
A roupa cai
Desejava levitar para lá dos músculos.
No alvorecer da confissão
Acorrento-me à cor da ferida
Com a poção viscosa anti-delírio.
Há tinta a mais na tela
E lençóis a menos na cama dela.
Gavine Rubro, esta semana, no Poema Dia.
1 comentário:
Impecável, poeta amigo !
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