Morandos derretidos
Morangos no prato
Assim na língua sorvia
Vida carmim na pele fruta
Creme perfumado embevecia
Toda poesia que ia
Na moça que esperaria
Leite gozo alva espuma
No sorriso extasia
Mais um doce dia derretia
Se não estivesse abandonada
Na branca louça fria
Um borrão vermelho
entre folhas
Quem sabe carnuda
Encarnada
Boca d'água vermelha
quem sabe
um louco, desesperado
beijo
Cíntia Thomé, esta semana, no Poema Dia.
2 comentários:
e o poema se escreve com a boca faminta com gosto de morango e amor no paladar...
Parabéns pelo teu espaço, és um exímio poeta ! Meu carinho. cria
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