O 44º presidente estadunidense, Barack Hussein Obama, tomou posse hoje concretizando de forma simbólica o “sonho” de Martin Luther King que, em 1963, falava do dia em que os seus filhos não seriam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter.
Com um índice de confiança popular que atinge os 79% - o mais alto que um presidente americano exibiu em sua posse nos últimos 30 anos – Obama elegeu-se com o discurso da mudança, da modernidade e com a promessa de um olhar menos belicista para o futuro.
No entanto, após o sonho e a festa, o mundo deve aguardar pra enxergar o que, de fato, há por detrás do sorriso do presidente.
O correspondente em Nova York do Guardian, Gary Younge, definiu bem as expectativas: “Como democrata característico, ele (Obama) encabeça um partido que em qualquer outro país ocidental seria considerado de direita em política externa, de centro em política econômica e de centro-esquerda em política social.”
No Observatório da Imprensa, os mestres Alberto Dines e Luiz Weiss também apontam o caminho das pedras para entender o que virá depois dos holofotes. O primeiro afirma que “parte dos milagres já aconteceu” com “a escolha tranqüila de um negro para ocupar a Casa Branca” a partir do seguinte conceito: “a postulação do candidato democrata foi apresentada como fator de união, claramente pós-racial e pós-ideológica”.
O segundo, por sua vez, põe os confetes de volta ao saco: “A partir de hoje, 20 de janeiro de 2009, a mídia precisa julgar Barack Hussein Obama não mais pela singularidade de sua trajetória, nem tampouco pelos notáveis atributos de sua personalidade pública, mas pelo conteúdo de suas decisões como o governante mais poderoso do mundo”.
É esperar para ver.
Leia mais sobre o mesmo tema:
- Carta aberta de Uri Avnery a Barack Obama
- Esperança para nosso etanol?
- Entrada permitida
- Lula e Obama: a visão lá de fora
- Obama incentiva a democracia participativa?
- Obama e o biocombustível
- Obama, Lula e meu medo
- Dez propostas de Michael Moore para Obama
Com um índice de confiança popular que atinge os 79% - o mais alto que um presidente americano exibiu em sua posse nos últimos 30 anos – Obama elegeu-se com o discurso da mudança, da modernidade e com a promessa de um olhar menos belicista para o futuro.
No entanto, após o sonho e a festa, o mundo deve aguardar pra enxergar o que, de fato, há por detrás do sorriso do presidente.
O correspondente em Nova York do Guardian, Gary Younge, definiu bem as expectativas: “Como democrata característico, ele (Obama) encabeça um partido que em qualquer outro país ocidental seria considerado de direita em política externa, de centro em política econômica e de centro-esquerda em política social.”
No Observatório da Imprensa, os mestres Alberto Dines e Luiz Weiss também apontam o caminho das pedras para entender o que virá depois dos holofotes. O primeiro afirma que “parte dos milagres já aconteceu” com “a escolha tranqüila de um negro para ocupar a Casa Branca” a partir do seguinte conceito: “a postulação do candidato democrata foi apresentada como fator de união, claramente pós-racial e pós-ideológica”.
O segundo, por sua vez, põe os confetes de volta ao saco: “A partir de hoje, 20 de janeiro de 2009, a mídia precisa julgar Barack Hussein Obama não mais pela singularidade de sua trajetória, nem tampouco pelos notáveis atributos de sua personalidade pública, mas pelo conteúdo de suas decisões como o governante mais poderoso do mundo”.
É esperar para ver.
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3 comentários:
É.
Eu - que devo dizer me martirizo por ser realista com esse assunto até demais - sei que ele pode ser um homem bom, mas não pode escapar da maquina politica que roda nos EUA como em nenhum outro lugar!
Vamos ver...
Acho que ao longo da campanha americana,houveram muitas falas e citações de terceiros passando como palavras e atos de Obama,ou coisa que êle faria.Li até que êle traria a paz ao Oriente Médio,quando o que li vindo da bôca dele,foi o mesmo de sempre,ou seja apoio a Israel nos moldes atuais.Agora com a posse tudo se desvendará e veremos exatamente quem é Obama,para o bem e para o mal.Aguardemos.
Como boa mineira devo dizer que, apesar da mudança de paradigma em relação à etnia, desconfio. Há algo além do sorriso fácil de Obama e algo me diz que não é nada bom. Esperemos.
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