Ventos de novembro
trazem cheiro de pão novo
e café servido às pressas
na padaria chique da esquina
onde coroados comentam
falcatruas da vez entre nacos
de massa e manteiga.
Ventos de novembro
sopram mornos
na tarde modorrenta
levando para longe
o que me restava de fé.
Ventos de novembro
elevam teu perfume
às minhas narinas inflamadas
me impregnando com teu cheiro
inundando minha boca d´água
maquiando o fedor reinante.
3 comentários:
Belo e olfativo poema. Gostei muito, Barone...e que os ventos de novemnbro não cessem..
muito bom!
o final então!
Obrigado meninas.
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