A polícia israelense prendeu na noite de segunda-feira a correspondente do jornal Haaretz, Amira Hass, no momento em que ela saia da Faixa de Gaza, onde vivia e trabalhava nos últimos meses. Hass foi detida e interrogada com base em uma lei que proíbe que israelenses mantenham residência em “países inimigos”. Ela foi liberada após se comprometer a não voltar a Faixa de Gaza pelos próximos 30 dias.
O fato é curioso, visto que não há, de fato, um Estado Palestino, e corrobora a idéia de que o governo de Israel se vê em guerra com os palestinos enquanto povo, e não em conflito com grupos extremistas. Esta filosofia pode explicar o pouco caso que o exército e o governo de Israel têm para com a morte de civis durante os conflitos nos territórios palestinos ocupados.
Hass é a primeira jornalista israelense a entrar na Faixa de Gaza nos últimos dois anos, desde que as Forças de Defesa de Israel impuseram a proibição após o seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit, em 2006, durante uma incursão militar contra militantes palestinos.
Em dezembro passado, ela já havia sido presa no ponto de checagem de Erez, ao tentar retornar à Israel após ter entrado na Faixa de Gaza a bordo de um navio guiado por ativistas europeus que trabalham pela paz na região.
Dalia Dorner, do Conselho de Imprensa de Israel, disse que “mesmo jornalistas são sujeitos à lei e que o Conselho não pode defender uma jornalista que viola as leis. Interessante o conceito”.
Novamente fico curioso, desta vez em saber o que pensariam desta frase os jornalistas sul-africanos que combateram o regime do apartheid, ou os brasileiros que atuaram durante a ditadura.
Para um jornalista, obediência cega às leis pode não ser um bom negócio.
O fato é curioso, visto que não há, de fato, um Estado Palestino, e corrobora a idéia de que o governo de Israel se vê em guerra com os palestinos enquanto povo, e não em conflito com grupos extremistas. Esta filosofia pode explicar o pouco caso que o exército e o governo de Israel têm para com a morte de civis durante os conflitos nos territórios palestinos ocupados.
Hass é a primeira jornalista israelense a entrar na Faixa de Gaza nos últimos dois anos, desde que as Forças de Defesa de Israel impuseram a proibição após o seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit, em 2006, durante uma incursão militar contra militantes palestinos.
Em dezembro passado, ela já havia sido presa no ponto de checagem de Erez, ao tentar retornar à Israel após ter entrado na Faixa de Gaza a bordo de um navio guiado por ativistas europeus que trabalham pela paz na região.
Dalia Dorner, do Conselho de Imprensa de Israel, disse que “mesmo jornalistas são sujeitos à lei e que o Conselho não pode defender uma jornalista que viola as leis. Interessante o conceito”.
Novamente fico curioso, desta vez em saber o que pensariam desta frase os jornalistas sul-africanos que combateram o regime do apartheid, ou os brasileiros que atuaram durante a ditadura.
Para um jornalista, obediência cega às leis pode não ser um bom negócio.
3 comentários:
Incrível, essa inversão e deturpação de ideias...como pode acontecer??
Barone, você não me visita mais....
Ô Adriana... mea culpa. Estou tão enrolado com trabalho que não consigo ler tudo o que quero. Tenho que me organizar.
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