Para os que se escandalizam com a qualidade do nosso ensino superior, sua versão EAD (Ensino a Distância) é ainda mais nefanda. Contudo, o Enade (o novo Provão) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.
Do economista Claudio de Moura Castro, em interessante artigo na Veja. Grifo meu.
Do economista Claudio de Moura Castro, em interessante artigo na Veja. Grifo meu.
3 comentários:
O dia que alguém colocar na minha cabeça que um curso superior é a simples recepção de informações, juro que faço campanha pelos cursos EaD. Antes disso, prefiro a convivência da universidade. Tá ruim? Tá? Mas não quero que piore.
É verdade... no entanto, a reprodução de informações e alunos sonolentos não é o que se vê de forma geral nas universidades brasileiras?
Substituir um modelo ruim por outro pior, não dá. Nem esforço fizemos pra consertar o aquilo que está errado.
Enviar um comentário