No dia 21 postei aqui sobre o documentário “Sicko”, do cineasta estadunidense Michael Moore, que expõe as vísceras do doentio sistema de saúde dos Estados Unidos, cuja abordagem mercantilista é defendida com afinco pelo lobby mais poderoso de Washington, segundo estudo do Center for Responsive Politics.
Nesta semana – como aponta Idelber Avelar – revelou-se que está chegando a 50 milhões o número de estadunidenses sem seguro de saúde nos Estádios Unidos.
Barack Obama está preocupado com o tema e já recebeu dica do ministro José Gomes Temporão no sentido de adotar o sistema do SUS. Para quem treme ao ouvir a sigla, um alerta: o SUS é, sim, referência mundial, dentro dos padrões estratégicos para o setor, baseados na universalização da saúde, adotados em países como Canadá e Inglaterra.
Nesta semana – como aponta Idelber Avelar – revelou-se que está chegando a 50 milhões o número de estadunidenses sem seguro de saúde nos Estádios Unidos.
Barack Obama está preocupado com o tema e já recebeu dica do ministro José Gomes Temporão no sentido de adotar o sistema do SUS. Para quem treme ao ouvir a sigla, um alerta: o SUS é, sim, referência mundial, dentro dos padrões estratégicos para o setor, baseados na universalização da saúde, adotados em países como Canadá e Inglaterra.
3 comentários:
michael moore é O Cara. E olha que me julgo liberal...
Olá Barone,
Recentemente, estive em Chicago, pouco antes da eleição do Obama. Como médico, fiquei estupefato ao saber de uma colega que, nessa cidade de 3 milhões de habitantes, há apenas 1 hospital público. Se você não tem plano de saúde, está ferrado.
O SUS tem coisas interessantes. Mas não concordo com o princípio de gratuidade absoluta. Todos têm que contribuir diretamente, proporcionalmente ao que recebem, mesmo que a contribuição seja mínima. O sistema, insisto, deve permanecer público e universal. É assim na França, onde tenho a oportunidade de trabalhar: um sistema público, de qualidade, sustentando pelo contribuinte e pelo Estado.
Abraço,
Lelec
Também não sou contra a cobrança de uma taxa mediante o poder aquisitivo para a construção de um sistema de saúde público e universal. Isso poderia, inclusive, fortalecer a noção de que ele (o sistema) é de todos e não favor do poder público. Interessante este seu depoimento sobre Chicago Lelec. Incrível, três milhões de habitantes e um hospital público. Isso não aparece no ER não é? Em que área da medicina você atua? Um abraço.
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