O debate sobre a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão está suscitando o que de pior há no espírito corporativista dos profissionais que atuam nos cursos superiores de Comunicação Social e nos sindicatos ligados à profissão no Brasil.
Em um primeiro momento eu havia identificado uma falha argumentativa no discurso destas pessoas no que o manual de “Introdução à Lógica” (Azeredo, Vânia Dutra de; Unijuí, 1997)” classifica como argumentum ad hominem, arma tradicional na retórica barata onde o argumentador rebate os argumentos contrários atacando o argumentador oponente e não o argumento proferido.
No entanto, nesta semana, o jornalista Rogério Christofoletti, professor de jornalismo da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), foi mais fundo na banalização do tema ao sugerir - como argumento para a exigência do diploma de Jornalismo - que a produção de informação é área específica dos jornalistas. Para Rogério Christofoletti, portanto, professores, cientistas, especialistas de diversas áreas não produzem informação nenhuma.
Tudo começou quando o acadêmico publicou o artigo “Discussão sobre o diploma está muito ideologizada”, em seu blog Monitorando. O jornalista Maurício Tuffani rebateu algumas incongruências de Christofoletti com o artigo “O diploma de jornalismo e o estreitamento da razão”, publicado no seu blog, Laudas Críticas, e no Observatório da Imprensa.
Devido à ausência de argumentos teóricos de peso – em especial para a demonstração da imprescindibilidade do curso superior para a formação de jornalistas – os que defendem a exigência do diploma no Brasil apelam pra qualquer coisa. Foi o que fez Christofoletti com o artigo “Um estrabismo insistente estreita mais a razão”, publicado no Monitorando.
A asneira contida no artigo – a idéia absurda de que apenas jornalistas formados podem produzir informação – é compreensível se tiver origem em uma pessoa pouco afeita a produção de conhecimentos, a pesquisa e a contemporaneidade da comunicação, mas é inaceitável que seja proferida por um professor universitário, assessor do Ministério da Educação para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) na área de jornalismo e membro de Comissão Verificadora de Curso do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina.
Felizmente, o absurdo sustentado por Christofoletti – que poderia colocar jornalismo e jornalistas em ridículo perante profissionais e pesquisadores das demais profissões – foi prontamente rebatido por Tuffani no artigo “Só jornalistas produzem informação?”.
Em um primeiro momento eu havia identificado uma falha argumentativa no discurso destas pessoas no que o manual de “Introdução à Lógica” (Azeredo, Vânia Dutra de; Unijuí, 1997)” classifica como argumentum ad hominem, arma tradicional na retórica barata onde o argumentador rebate os argumentos contrários atacando o argumentador oponente e não o argumento proferido.
No entanto, nesta semana, o jornalista Rogério Christofoletti, professor de jornalismo da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), foi mais fundo na banalização do tema ao sugerir - como argumento para a exigência do diploma de Jornalismo - que a produção de informação é área específica dos jornalistas. Para Rogério Christofoletti, portanto, professores, cientistas, especialistas de diversas áreas não produzem informação nenhuma.
Tudo começou quando o acadêmico publicou o artigo “Discussão sobre o diploma está muito ideologizada”, em seu blog Monitorando. O jornalista Maurício Tuffani rebateu algumas incongruências de Christofoletti com o artigo “O diploma de jornalismo e o estreitamento da razão”, publicado no seu blog, Laudas Críticas, e no Observatório da Imprensa.
Devido à ausência de argumentos teóricos de peso – em especial para a demonstração da imprescindibilidade do curso superior para a formação de jornalistas – os que defendem a exigência do diploma no Brasil apelam pra qualquer coisa. Foi o que fez Christofoletti com o artigo “Um estrabismo insistente estreita mais a razão”, publicado no Monitorando.
A asneira contida no artigo – a idéia absurda de que apenas jornalistas formados podem produzir informação – é compreensível se tiver origem em uma pessoa pouco afeita a produção de conhecimentos, a pesquisa e a contemporaneidade da comunicação, mas é inaceitável que seja proferida por um professor universitário, assessor do Ministério da Educação para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) na área de jornalismo e membro de Comissão Verificadora de Curso do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina.
Felizmente, o absurdo sustentado por Christofoletti – que poderia colocar jornalismo e jornalistas em ridículo perante profissionais e pesquisadores das demais profissões – foi prontamente rebatido por Tuffani no artigo “Só jornalistas produzem informação?”.
3 comentários:
A galera já partiu para o lado neurótico da coisa... será que um dia esses sindicalistas cairão na realidade!?
Não existe argumento que faça qualquer indivíduo esclarecido mudar de idéia em relação a esse assunto que me deixa besta. Por isso não tem como acreditar que realmente existam pessoas que acham que estão tentando argumentar para um bem comum! Não existe! Existe um bem financeiro, para alguns e bla bla bla, tudo se resume sim na grana que esses pobres coitados vão ter investir pra poderem ser "jornalistas", pra uma meia duzia de safados ficarem felizes.
Isso me deixa louca!
Sem querer ofender os bacharéis do jornalismo, a verdade é que a faculdade de jornalismo não ensina nada a ninguém. É por isso que a maioria dos BONS jornalistas estudaram direito, economia, história, filosofia, geografia, sociologia... e aprenderam jornalismo no dia-a-dia.
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