O jornalista Carlos Voges, gerente da TV Educativa de Mato Grosso do Sul (TVE), não está na minha lista de amizades e nem de pessoas a quem admiro e prezo, mas isso não é motivo para deixar passar em branco um caso que deve ser investigado à fundo e, se confirmado, execrado publicamente.
Ocorre que Voges alega estar sendo alvo de agressões por parte do vereador Paulo Pedra (PDT) devido à publicação de notas no site do jornalista, segundo as quais o vereador – durante a campanha eleitoral – teria descumprido as regras do TRE ao patrocinar reuniões políticas regadas a churrasco e cerveja. As notas causaram indignação ao vereador que usou a tribuna do legislativo municipal para negar as acusações e desacatar o jornalista.
Desde então Voges tem passado por maus bocados. A primeira agressão teria ocorrido a duas semanas quando ele saía da TVE. Segundo o Boletim de Ocorrência, um assessor do vereador o teria interpelado com agressões verbais e físicas. Ontem, 22, um filho de Pedra teria causado constrangimentos ao jornalista em uma padaria de Campo Grande ao abordá-lo no caixa do estabelecimento.
Mato Grosso do Sul tem uma tradição pouco honrosa focada em uma imprensa marrom que gosta de bater e cobrar – ou cobrar para não bater. Não digo que este fato se aplique a situação acima. Mas, mesmo que se aplicasse, não seria motivo para agressões e ameaças. A justiça existe para isso.
Ocorre que Voges alega estar sendo alvo de agressões por parte do vereador Paulo Pedra (PDT) devido à publicação de notas no site do jornalista, segundo as quais o vereador – durante a campanha eleitoral – teria descumprido as regras do TRE ao patrocinar reuniões políticas regadas a churrasco e cerveja. As notas causaram indignação ao vereador que usou a tribuna do legislativo municipal para negar as acusações e desacatar o jornalista.
Desde então Voges tem passado por maus bocados. A primeira agressão teria ocorrido a duas semanas quando ele saía da TVE. Segundo o Boletim de Ocorrência, um assessor do vereador o teria interpelado com agressões verbais e físicas. Ontem, 22, um filho de Pedra teria causado constrangimentos ao jornalista em uma padaria de Campo Grande ao abordá-lo no caixa do estabelecimento.
Mato Grosso do Sul tem uma tradição pouco honrosa focada em uma imprensa marrom que gosta de bater e cobrar – ou cobrar para não bater. Não digo que este fato se aplique a situação acima. Mas, mesmo que se aplicasse, não seria motivo para agressões e ameaças. A justiça existe para isso.
Sem comentários:
Enviar um comentário