MONSTROS QUE HABITAM ESPAÇOS VAZIOS
Cenas impossíveis de um amor perfeito.
Cabeça é tão dinossauro quanto mosquito.
Fui ferrada nos meus quartos com um ferro que perdura,
Que rói tudo que prezo e transborda o vazio que habito.
Onde está a paleta de cores sublime?
Tatuagem feita por dentro com a carne de tinta.
Não sou nada. Nada tenho.
Esse nada tão inteiro. Pleno. Solene...
Há quem não sinta?
Escalo a torre por birra.
Sina velha sem fronteira.
Vou olhando nos seus olhos pra não tropeçar na vida.
Maíra Espíndola
4 comentários:
Maíra é o bicho!
Muito bom !
Freud!Muito bom rs já havia o dito antes. rsrs beijos
Olá, Barone. Tudo bem?
Passando para por a leitura em dia... adorei este poema!
"Vou olhando nos seus olhos pra não tropeçar na vida."
Perfeito isso!
Tenha uma linda semana.
Beijos
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