"O que os palestinos viveram em 1948 (ano da guerra e da criação do Estado de Israel) foi uma catástrofe do ponto de vista humano, social, político e nacional. Famílias foram destruídas e expulsas ou fugiram, casas foram destruídas, pessoas foram mortas. Aqueles que acham que, apagando a narrativa e impedindo o estudo da nakba, podem apagar a memória e a história nacional dos palestinos, estão muito enganados", disse hoje o deputado Ahmed Tibi, do partido árabe-israelense Raam-Taal.
A declaração foi uma reação à decisão do ministro da Educação de Israel, Gideon Saar, de excluir a narrativa palestina sobre o conflito entre israelenses e palestinos do currículo escolar. De acordo com as instruções do ministro, a explicação sobre a nakba (catástrofe), termo usado pelos palestinos para descrever a criação do Estado de Israel, será retirada dos livros escolares.
O estudo da nakba foi introduzido nas escolas árabes de Israel em 2007, durante o governo de Ehud Olmert, pela ministra da Educação, Yuli Tamir, do Partido Trabalhista, segundo quem "os alunos árabes, que fazem parte do povo palestino, devem ter acesso às informações relevantes para a sua história".
A decisão do ministro da Educação ocorre 10 dias depois da decisão do ministro dos Transportes, Israel Katz de alterar a grafia dos nomes das cidades do país em todas as placas de trânsito. As placas, que eram escritas em três idiomas - hebraico, árabe e inglês - passarão a mostrar apenas os nomes hebraicos das cidades, escritos em caracteres hebraicos, árabes e latinos.
A declaração foi uma reação à decisão do ministro da Educação de Israel, Gideon Saar, de excluir a narrativa palestina sobre o conflito entre israelenses e palestinos do currículo escolar. De acordo com as instruções do ministro, a explicação sobre a nakba (catástrofe), termo usado pelos palestinos para descrever a criação do Estado de Israel, será retirada dos livros escolares.
O estudo da nakba foi introduzido nas escolas árabes de Israel em 2007, durante o governo de Ehud Olmert, pela ministra da Educação, Yuli Tamir, do Partido Trabalhista, segundo quem "os alunos árabes, que fazem parte do povo palestino, devem ter acesso às informações relevantes para a sua história".
A decisão do ministro da Educação ocorre 10 dias depois da decisão do ministro dos Transportes, Israel Katz de alterar a grafia dos nomes das cidades do país em todas as placas de trânsito. As placas, que eram escritas em três idiomas - hebraico, árabe e inglês - passarão a mostrar apenas os nomes hebraicos das cidades, escritos em caracteres hebraicos, árabes e latinos.
2 comentários:
Oi Barone,
Não conhecia a "nakba" e a reação israelense para manter limpa a sua historiografia oficial.
Obrigado por esse texto!
Abraço
Lelec, sempre uma honra te ter por aqui.
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