Semana On

terça-feira, 23 de junho de 2009

Os cinco clichês dos entusiastas do “clubinho douto”

Estudante de História na UFES, Maxwell dos Santos enviou-me o interessante artigo Os cinco clichês dos entusiastas do “clubinho douto”, sobre as falácias recorrentes usadas pelos que defendiam a obrigatoriedade do diploma para o exercício do Jornalismo no Brasil. Você pode ler o artigo do Maxwell no Blog do Capeta.

5 comentários:

Adriana Godoy disse...

Fui lá e gostei. É interessante como as coisas vão sendo distorcidas a bel prazer. Barone, ainda há muito pano pra manga. Vários jornalistas amigos meus estão nessa, mas alguns olham mais adiante. Ainda bem... e ainda bem que não sou jornalista nem com diploma nem sem (rs). beijo

Barone disse...

Qual sua profissão Adriana?

Adriana Godoy disse...

Sou professora de Língua Portuguesa e Literatura e revisora. Com diploma. haha

Tatiana Vasco - Jornalista Diplomada disse...

Bem, há vários motivos pelos quais o Diploma de Jornalismo deve ser obrigatório sim. Mas referente a "estória" do aspirante a historiador Maxwell dos Santos, citarei um pequeno, mas não menos importante motivo: NÃO SE PUBLICA UMA INFORMAÇÃO SEM A DEVIDA AVERIGUAÇÃO DOS FATOS, sem antes averiguar, averiguar, averiguar e ter certeza do que se escreve, principalmente quando pegamos textos de terceiros, pois mesmo não sendo de nossa autoria, quando (re)publicamos passa a ser de nossa responsabilidade. O exemplo? Eu, Tatiana Vasco, Jornalista Diplomada, citada no conto do rapaz que é um dos exemplos do motivo pelo qual qualquer um não pode ser jornalista, sou de PORTO ALEGRE. Imagina só quantos outros erros, dstorções ou inverdades não devem conter na "estorinha frustrada do indivíduo". Será que esse meu comentário será publicado, ou erros não podem ser admitidos? Vou aguardar para ver!

Barone disse...

Caríssima Tatiana,

em primeiro lugar, cá está seu comentário. Aqui não há censura desde que os comentários primem pelo respeito.

Concordo com você. A averiguação dos fatos é um ponto crucial, não só para o Jornalismo, mas para qualquer profissão. Imagine-se uma cirurgiã que opera sem ter, previamente, apurado os males do paciente.

Ocorre que, no caso específico, não considero que um erro de naturalidade – Maxwel diz que você é de Triunfo, você diz ser de Porto Alegre – seja motivo suficiente para descartar as teses do autor.

“Não se combate um argumento com a estúpida subversão ou deturpação dele. Se não se acredita em um argumento, combata-se a tese, mas não se diga que ela propõe o que não propõe”, já disse Pasquale Neto.

E no caso, a análise do Maxwell sobre uma citação atribuída a você está corretíssima. Você diz: “Se diploma não for obrigatório, amanhã mesmo vou abrir um consultório médico e vou virar cirurgiã!!!! Afinal de contas, conhecimento e estudos pra quê???????”.

Ora, esta estratégia já foi desqualificada em todos os debates sérios sobre a obrigatoriedade do diploma específico de Jornalismo.