Há tantas coisas encarceradas naquele punho cerrado
Tantas lembranças guardadas em suas mãos
Fechadas, elas se crispam como a boca do velho
Há tantos remorsos aprisionados naquela face vincada
Tantas coisas penduradas nos cabides do tempo
Seladas como cartas que esquecemos de endereçar
Tantas lembranças guardadas em suas mãos
Fechadas, elas se crispam como a boca do velho
Há tantos remorsos aprisionados naquela face vincada
Tantas coisas penduradas nos cabides do tempo
Seladas como cartas que esquecemos de endereçar
2 comentários:
Ao arado de nome Cronos...
Lindo, Barone."Há tantos remorsos aprisionados naquela face vincada
Tantas coisas penduradas nos cabides do tempo
Seladas como cartas que esquecemos de endereçar" Arrasou. Beijo.
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