Semana On

sábado, 14 de março de 2009

QI

Se existe uma coisa comum numa discussão são conceitos mal definidos ou ambíguos, um destes conceitos é o da inteligência. De acordo com o teste QI europeu, o conceito de inteligência parece estar relacionado com a quantidade de conhecimentos e com a rapidez de raciocínios e não com a capacidade para se fazerem bons raciocínios. Este teste, tal como grande parte dos testes de inteligência, incorrem sempre (ou quase sempre) na mesma definição.

Será que não ocorre a alguém pensar que uma pessoa pode ser ignorante por não estar a par dos temas e ao mesmo tempo ter capacidade para fazer bons raciocínios? Ora, tal seria possível se a pessoa X, que é ignorante no assunto W, passase a estudar este mesmo assunto e demonstrasse que, afinal, com a aquisição de conhecimentos sobre o assunto seria bem mais inteligente do que alguém que tivesse a pontuação máxima no teste de QI europeu.

E como é que se pode descobrir que alguém é inteligente? Qual será a correta definição? A resposta parece-me simples. Alguém é considerado inteligente quando faz bons raciocínios, ou seja, raciocínios coerentes, lógicos. O fato de alguém ter muitos conhecimentos não significa que faça bons raciocínios, apenas mostra que tal pessoa lê muito e que tem boa memória, não garante que tenha espírito crítico e raciocínio lógico.

2 comentários:

Ma disse...

E é claro, existem diferentes tipos de inteligência. É tão contraditório tentar "medir" a inteligência de alguém sabendo que o ser humano é tão complexo. Principalmente quando existem milhares de fatores que influenciam nosso desempenho, e quando existem vários campos em que podemos atuar.

Obs.: o blog é muito bom

Barone disse...

Olá Ma, é verdade, medir a inteligência é algo complexo e relativo. Volte mais vezes.