escrevo para não morrer a luz de março
para ouvir o canto ázimo
numa promessa ausente
despida de fé.
escrevo pelos cárceres
dia sim dia não escrevo copiosamente
pelos pássaros na respiração dos rios
se mais não for escrevo por ti.
Poema da maravilhosa Maria Gomes
3 comentários:
Confesso, sou fã. Fã, de fanático mesmo.
Lindo.
Linda.
AH...
Um grande suspiro é tudo que dá pra dizer sobre tamanha sensibilidade...
Maravilhosa.
Enviar um comentário