Semana On

terça-feira, 31 de março de 2009

Poesia

escrevo para não morrer a luz de março
para ouvir o canto ázimo
numa promessa ausente
despida de fé.

escrevo pelos cárceres
dia sim dia não escrevo copiosamente
pelos pássaros na respiração dos rios

se mais não for escrevo por ti.

Poema da maravilhosa Maria Gomes

3 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Confesso, sou fã. Fã, de fanático mesmo.

Lindo.
Linda.

Alice Salles disse...

AH...
Um grande suspiro é tudo que dá pra dizer sobre tamanha sensibilidade...

Barone disse...

Maravilhosa.