Reflexo da sociedade, a imprensa está paralisada diante do esfacelamento social. Assim como nos acostumamos à violência, de modo que, apenas quando ela ocorre conosco ou com os nossos familiares sentimos, de fato, seu impacto; a imprensa também está perdendo a sensibilidade, deixando de olhar com mais cuidado para os “detalhes” que permeiam os acontecimentos que regem a vida em sociedade e sua deterioração. Este fato foi abordado com maestria nesta semana pelo professor Muniz Sodré, no artigo “A lógica dos choques de desordem”, ao analisar um “fato corriqueiro” na guerra urbana carioca: o roubo de uma quentinha.
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