Aqui, sentado na realidade
Paro com assombro
Com mar salgado nos olhos
E me lembro de mim
Atolado em palavras
Te olho enviesado
A tecer crianças vazias
E peço desculpas todos os dias
Por ainda sorrir
Aqui, sentado na realidade
Tento um suspiro
Com as mãos crispadas
Me despeço de ti
Suspenso em amarras
Te vejo calado
A aceitar promessas frias
E peço desculpas todos os dias
Por me eximir
2 comentários:
Bonito esse troço aqui. Muito bonito! Um jogo entre você e você mesmo? Uma nostalgia no ar.
Exato.
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