O premiê de Israel, Ehud Olmert, disse no domingo que "a ação de judeus que apontam suas armas e disparam contra árabes em Hebron é um pogrom", termo que designa um massacre genocida organizado.
"Somos filhos de uma nação que sabe o que é um pogrom. E digo isto após muita reflexão. Não tenho como descrever isso de outra forma", afirmou Olmert ao se reunir com seus ministros.
Olmert fez essas declarações um dia depois de uma ONG israelense ter divulgado um vídeo no qual um colono judeu atira de perto contra um grupo de palestinos na cidade de Hebron.
Esta foi a mais importante manifestação pública de um chefe de estado israelense, em minha modesta concepção. Independente que quem possa ter a razão nos meandros do conflito árabe-israelense, o primeiro passo para Israel caminhar ao lado da decência é não usar as mesmas armas das quais foram vítimas os judeus ao longo da história.
"Somos filhos de uma nação que sabe o que é um pogrom. E digo isto após muita reflexão. Não tenho como descrever isso de outra forma", afirmou Olmert ao se reunir com seus ministros.
Olmert fez essas declarações um dia depois de uma ONG israelense ter divulgado um vídeo no qual um colono judeu atira de perto contra um grupo de palestinos na cidade de Hebron.
Esta foi a mais importante manifestação pública de um chefe de estado israelense, em minha modesta concepção. Independente que quem possa ter a razão nos meandros do conflito árabe-israelense, o primeiro passo para Israel caminhar ao lado da decência é não usar as mesmas armas das quais foram vítimas os judeus ao longo da história.
2 comentários:
E Israel parece estar num caminho mesmo sem violência, ou pelo menos é o que espero.
Crianças que sofreram abusos físicos e/ou sexuais tendem a repetir este comportamento qdo adultos, perpetuando um ciclo de dor.
É curioso ver como nações se comportam como indivíduos, às vezes. Israel não é um caso isolado. A Indonésia tratou o Timor Leste com a crueldade que conheceram com os holandeses, crueldade esta que levaram a banir o idioma holandês do sistema de ensino, após a independência (caso único no mundo, até onde sei). Tudo pq o TL não quis se reunificar (compartilham a mesma ilha) com a Indonésia. O resultado, um pogrom que reduziu drasticamente os números população timorense (os únicos lusófonos da região, aliás) e arrebentou sua infra-estrutura ao longo de dez anos. Mas claro, não tinha petróleo na jogada, então foda-se.
Eu sempre parto do princípio que quem tem a maior força, tem a maior responsabilidade em não usá-la.
Espero que estejamos vendo algo realmente novo acontecer no Oriente Médio.
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