Anjos com olhos de noite
Estendem as mãos
Em suave súplica
Guiam-me como pastores
Por caminhos antigos
Veredas escuras
Anjos negros, pastores de almas
Vagam na noite eterna
Rebentando o silêncio
Anjos de olhos escuros
Apontam ciladas
Em sorrisos ocultos
Guiam-me em meio ao vento
Por caminhos de pedra
Veredas de espinhos
Anjos negros habitam em mim
Sob meu olhar
Arranhando a retina
5 comentários:
eles também moram em mim, estou me transformando em um!
Bom de mais, Barone!
Boa!
E eles indicam o caminho, e quase sempre erram. Belo poema, Barone.
Gosto de anjos e olhos escuros, q vêem longe e claro. Lindo poema
Obrigado. Ando com estes anjos negros na cabeça. Acho que preciso exorcizar uns demônios.
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