Sob o mote “Diploma não é condição para o exercício do Jornalismo”, a Federação de Jornalistas Inteligentes (FEJOIN) lançou hoje a campanha "Jornalistas por Formação Intelectual”.
Ótima campanha, mas depois de ver o resultado da pesquisa do Comunique-se sobre o que seus usuários achavam do canudo obrigatório eu duvido que pegue. De qualquer forma, vou linkar a idéia lá no blog.
Boa idéia, Victor. Mas o movimento não pode ser discriminatório. Ou seja, diplomados em jornalismo podem fazer parte da Fejoin, desde que tenham formação intelectual.
o comentário do Tuffani merece um posicionamento para não dar vazão a interpretações errôneas.
A idéia da Fejoin foi uma brincadeira, obviamente. Uma gozação em cima da campanha massiva e agressiva que a Fenaj está desenvolvendo (usando o cartaz deles, devidamente forjado). De sério tem apenas a convicção - que compartilhamos - de que o diploma de jornalismo não pode ser a única (quiçá a melhor) forma de aferir se alguém pode ou não exercer a profissão.
De forma alguma a Fejoin (levando-a a sério ou na brincadeira) pretende discriminar quem quer que seja. Tanto é que no cartaz o que dizemos é que o “diploma não é condição para o exercício do jornalismo”. Obviamente, boa formação intelectual pode ser encontrada em jornalistas formados e não formados, é a estes que queremos atingir com a campanha/piada.
Capetas – Fiquem a vontade para usar o cartaz ;)
Luiz Felipe – Estamos tratando aqui da polêmica em torno da exigência de diploma específico de jornalismo para o exercício da profissão. Eu (assim como o Marcelo, os Capetas e o Tuffani) não concordamos com esta exigência pelos motivos que você (se quiser) pode verificar superficialmente aqui (http://escrevinhamentos.blogspot.com/2008/10/debate-sobre-o-diploma-de-jornalismo.html) ou com mais profundidade aqui (http://laudascriticas.wordpress.com/dossie-diploma-de-jornalismo-e-cfj/)
Se a campanha da Fenaj tivesse sido assim tão agressiva como se diz, não teríamos aceitado de cabeça baixa a desprezível decisão do STF e seu decadente ministro Gilmar Mendes.
Isa, "aceitar de cabeça baixa" pressupõe que algo foi imposto. Não foi o que ocorreu. Este debate esteve em pauta durante anos. O STF apenas interpretou o assunto dentro de uma perspectiva legal.Se aparentemente o STF impôs algo, a culpa é de quem evitou o debate apelando para desqualificação dos seus antagonistas: o sindicato e parte significativa da academia.
7 comentários:
Ótima campanha, mas depois de ver o resultado da pesquisa do Comunique-se sobre o que seus usuários achavam do canudo obrigatório eu duvido que pegue. De qualquer forma, vou linkar a idéia lá no blog.
adorei!! vou 'roubar' o banner!! hahahaha
Boa idéia, Victor. Mas o movimento não pode ser discriminatório. Ou seja, diplomados em jornalismo podem fazer parte da Fejoin, desde que tenham formação intelectual.
Pra quem não está antenado, isso quer dizer exatamente o que?
Caros,
o comentário do Tuffani merece um posicionamento para não dar vazão a interpretações errôneas.
A idéia da Fejoin foi uma brincadeira, obviamente. Uma gozação em cima da campanha massiva e agressiva que a Fenaj está desenvolvendo (usando o cartaz deles, devidamente forjado). De sério tem apenas a convicção - que compartilhamos - de que o diploma de jornalismo não pode ser a única (quiçá a melhor) forma de aferir se alguém pode ou não exercer a profissão.
De forma alguma a Fejoin (levando-a a sério ou na brincadeira) pretende discriminar quem quer que seja. Tanto é que no cartaz o que dizemos é que o “diploma não é condição para o exercício do jornalismo”. Obviamente, boa formação intelectual pode ser encontrada em jornalistas formados e não formados, é a estes que queremos atingir com a campanha/piada.
Capetas – Fiquem a vontade para usar o cartaz ;)
Luiz Felipe – Estamos tratando aqui da polêmica em torno da exigência de diploma específico de jornalismo para o exercício da profissão. Eu (assim como o Marcelo, os Capetas e o Tuffani) não concordamos com esta exigência pelos motivos que você (se quiser) pode verificar superficialmente aqui (http://escrevinhamentos.blogspot.com/2008/10/debate-sobre-o-diploma-de-jornalismo.html) ou com mais profundidade aqui (http://laudascriticas.wordpress.com/dossie-diploma-de-jornalismo-e-cfj/)
Uma pena q exista este tipo de campanha.
Se a campanha da Fenaj tivesse sido assim tão agressiva como se diz, não teríamos aceitado de cabeça baixa a desprezível decisão do STF e seu decadente ministro Gilmar Mendes.
Isa, "aceitar de cabeça baixa" pressupõe que algo foi imposto. Não foi o que ocorreu. Este debate esteve em pauta durante anos. O STF apenas interpretou o assunto dentro de uma perspectiva legal.Se aparentemente o STF impôs algo, a culpa é de quem evitou o debate apelando para desqualificação dos seus antagonistas: o sindicato e parte significativa da academia.
Enviar um comentário