Além das belezas naturais, Mato Grosso do Sul, agora, oferece aos viajantes uma outra opção de turismo, o abortivo. Reportagem da edição de hoje do Jornal da Praça (Ponta Porã – MS) mostra que é cada vez maior o número de mulheres dos municípios sul-mato-grossenses de Maracaju, Jardim, Dourados, Campo Grande - e de outros estados - que procuram o comércio da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero (fronteira seca com Ponta Porã) para comprar a droga abortiva Cytotec.
Como resultado, muitas destas mulheres acabam nos hospitais locais com indicações de aborto natural (cerca de 150 ao mês, segundo médicos de Ponta Porã). O medicamento é indicado para problemas estomacais como úlcera, gastrite e outras complicações, mas tem o poder de causar o aborto nas primeiras semanas de gestação. Com venda proibida no Brasil o Cytotec pode ser comprado livremente no Paraguai.
Os resultados do relatório Aborto e Saúde Pública, elaborado por pesquisadores de duas universidades brasileiras - de Brasília (UnB) e do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) - confirmam a posição do Ministério da Saúde de que a interrupção induzida da gravidez é um problema de saúde pública. A informação mais relevante do estudo é que a quantidade de mulheres que abortaram no país, cerca de 3,7 milhões, está bem acima da estimada em pesquisas anteriores, em torno de 1,5 milhão, e foi obtida a partir de questionamentos diretos às mulheres.
Victor Barone
Como resultado, muitas destas mulheres acabam nos hospitais locais com indicações de aborto natural (cerca de 150 ao mês, segundo médicos de Ponta Porã). O medicamento é indicado para problemas estomacais como úlcera, gastrite e outras complicações, mas tem o poder de causar o aborto nas primeiras semanas de gestação. Com venda proibida no Brasil o Cytotec pode ser comprado livremente no Paraguai.
Os resultados do relatório Aborto e Saúde Pública, elaborado por pesquisadores de duas universidades brasileiras - de Brasília (UnB) e do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) - confirmam a posição do Ministério da Saúde de que a interrupção induzida da gravidez é um problema de saúde pública. A informação mais relevante do estudo é que a quantidade de mulheres que abortaram no país, cerca de 3,7 milhões, está bem acima da estimada em pesquisas anteriores, em torno de 1,5 milhão, e foi obtida a partir de questionamentos diretos às mulheres.
Victor Barone
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