Semana On

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Terra

Sou como terra devastada
Por onde caminhas com pés de seda
Por onde sopram os ventos secos
Que me roubam a lágrima

Sou como terra devastada
Onde se aninhas em busca de colo
Onde ecoam estes lamentos
Que me anoitecem a alma

És minha pétala em flor
A me elevar desta aridez
A expulsar de mim este deserto
A me despertar sabores esquecidos

És este lábio de fruta
A me recordar os sentidos

VB

2 comentários:

Alice Salles disse...

pra quem deve ser esse poema...
lindo!

valéria tarelho disse...

Victor, meu recadinho agora é só para agradecer a visita e inclusão do link, mas prometo voltar no final de semana para conhecer todos os sentidos.
Assim que atualizar o blog, incluo o "escrevinhamentos" nos elos ;)

Abraço!