Sou como terra devastada
Por onde caminhas com pés de seda
Por onde sopram os ventos secos
Que me roubam a lágrima
Sou como terra devastada
Onde se aninhas em busca de colo
Onde ecoam estes lamentos
Que me anoitecem a alma
És minha pétala em flor
A me elevar desta aridez
A expulsar de mim este deserto
A me despertar sabores esquecidos
És este lábio de fruta
A me recordar os sentidos
VB
2 comentários:
pra quem deve ser esse poema...
lindo!
Victor, meu recadinho agora é só para agradecer a visita e inclusão do link, mas prometo voltar no final de semana para conhecer todos os sentidos.
Assim que atualizar o blog, incluo o "escrevinhamentos" nos elos ;)
Abraço!
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