Eis que caí em mim
E me vi raso, seco
Ácido
Eu que sempre
Olhei espelhos
Pra te ver assim
Voante
Que sempre
Atravanquei estantes
Com livros raros
E flores de papel
Eu que sempre
Cantei mentiras
Pra me ter assim
Errante
Que sempre
Entulhei minha alma
De promessas
E revoluções
Agora que caio em mim
Me vejo assim
Raso
Seco
Ácido
VB
3 comentários:
Porque fazemos o que fazemor para conseguir mais do que o maximo... voamos alem das nuvens!
maravilha, Victor!
posso furtar este e outros poemas para publicar no "impura poesia"?
beijo!
Olá Valéria. Seria um prazer! Um beijo.
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