dazibao
aos poucos
as almas vão se juntando para ler
uma caneta deselegante e papel de pão
fazem meu dazibao
voz do povo um dia
voz somente minha agora
notícias de vidas passadas
sincronicidade dos profetas adormecidos
sol em sagitário
lembranças coladas nas paredes de cada um
vertidas em cordel e rimas
ascendente zero grau de capricórnio
após a passagem de plutão
corações pregados nos muros
sol chuva e vento
mais corações pendendo dos postes
vaga-lumes como iluminção pública
os restos do meu dazibao são relíquias
que muitos voltam
vendo, lendo, procurando
vestígios dos meus horóscopos
e da sua lua permanente em gêmeos
Audemir Leuzinger, esta semana, no Poema Dia
1 comentário:
VICTOR BARONE: continuará sendo sempre assim...vai-se vivendo, vendo passar o tempo...
Beijo de Mª ELISA
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