Com o mesmo furor com que
Aprisionei teu perfume em minha pele
Deixarei a brisa leve arrancá-lo de mim
Como folha de outono que o vento leva
Espuma no mar que em primavera
Anoitece o teu dia
Com o mesmo espanto
Vou calar tua presença
Criança tapando ouvidos
Ao som da madrugada
E então, repleto de alegria
Encontrarei os olhos do cão que me observa
5 comentários:
Anoiteça-o, pondo luzes noutro sol... ;)
"E então, repleto de alegria
Encontrarei os olhos do cão que me observa" muito bom Barone, a fidelidade e a dependência em um só olhar abs
A presença da lembrança, a vontade da palavra esquecimento...Belo Poema!
ab
Muito lindo poema, amigo.
Nos leva a refletir...
Tenha um lindo domingo!
Bjo
Valéria
Nossa, adorei a última estrofe!!!
É choque em relação ao restante do poema!!! Gostei, gostei!!!!!
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