E se não fosse por muito,
seria por pouco.
Sem voz,
falaria rouco.
Coagido,
bancaria o louco.
Por não se conter.
Pra que menos,
se poderia ser mais?
Por que não voar,
se o fazem pardais?
Se não há para sempre,
como crer no jamais?
Por não se contentar.
Renata de Aragão Lopes, esta semana, no Poema Dia.
2 comentários:
Gostei do verso : "Por que não voar,
se o fazem pardais?"
Beleza de pergunta!
Barone,
vim agradecer
a gentileza!
Delicioso
encontrar-me aqui!
Um beijo,
doce de lira
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