Abrindo a Porta
Assim...
Inesperado e certeiro.
O imponderável se derrama
sobre a noite e eu,
na improvável alegria
do amor,
me abstenho da vida,
da lida
e de tudo o que julgava vital.
Só poderia ser assim,
aviltante e febril,
ante à minha rotina vil,
que se repetia sem limite.
E o improvável palpite
de ter-se alguém
junto às manhãs,
se faz verdade.
E meu riso
outrora tão virtuoso,
se redescobre
agora viçoso,
nas auroras da alma.
E na calma de quem
enfim se permite,
transponho meu limite
e me descubro,
assim,
te amando.
A J Lobone, esta semana, no Poema Dia
1 comentário:
Pro amor, devemos mesmo não somente abrir, mas escancarar portas!! Adoro essa Poesia aos sábados!
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