Semana On

sábado, 23 de janeiro de 2010

Poesia aos sábados

Que o desastre venha e arranque de mim o poema súbito
Que ele se imponha à minha vontade
Seja em sangue, ruína ou tormenta
E me arranhe a pele estagnada de fartura

Que venha o horror a me despertar deste sono sublime
Que ele se erga diante de mim
Sorrindo o riso dos loucos
E me arranque desta inércia de morte

5 comentários:

L. Rafael Nolli disse...

Barone, que poema! Esse eu queria ter escrito. Muito forte, até corajoso. Muito bom.

Barone disse...

É Rafael, ás vezes a fartura incomoda e anestesia a gente.

Adriana Godoy disse...

Barone, um poema como esse aquece a alma. Parabéns! Beijo.

Cria disse...

Especial, parabéns pela inspiração ! Meu carinho.

Barone disse...

Obrigado.