O relatório esmiuçou os 23 dias da operação israelense iniciada em 27 de dezembro de 2008, que causou a morte de 1.400 palestinos (960 civis – boa parte crianças e adolescentes, 239 policiais e 235 militantes) e 13 israelenses – segundo informações de hospitais locais e de ONGs israelenses, palestinas e internacionais.
O Conselho condenou Israel e o movimento islâmico palestino Hamas por crimes de guerra e decidiu enviar o texto para o Conselho de Segurança da organização – que teoricamente tem poder para votar uma resolução contra Israel e o Hamas, decisão que, no que se refere a Israel, esbarrará no poder de veto dos Estados Unidos.
O documento, assinado pelo ex-promotor do tribunal internacional de crimes de guerra, o juiz sul-africano Richard Goldstone – e por 14 juristas – conclui que, sob o pretexto de retaliar o grupo islâmico Hamas na faixa de Gaza pelo lançamento de foguetes contra o território israelense, Israel fez uso desproporcional da força e violou o direito humanitário internacional. De origem judaica, Goldstone disse ao New York Times ter aceitado a missão da ONU por acreditar profundamente “na obediência à lei e às leis de guerra e no princípio de que, em um conflito armado, os civis devem ser protegidos ao máximo.”
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