O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), não é conhecido por seu tato. O estilo "patrola" o acompanha desde o início da vida pública e ganhou força nos oito anos em que "o italiano" governou Campo Grande. Ocorre que a falta de tato do governador passou dos limites – mais uma vez – nesta semana quando, em reunião com empresários, referiu-se ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, como “viado” e “maconheiro”, gracejando, ainda, sobre a possível participação do ministro na Meia-Maratona Internacional do Pantanal, que será realizada no dia 11 de outubro. "Eu o alcançaria e estupraria em praça pública", disse.
A fanfarronice veio a público e gerou um tremendo mal estar, repercutindo nacionalmente. Minc respondeu definindo Puccinelli como "um truculento ambiental que quer destruir o Pantanal com a plantação de cana-de-açúcar”, e completou: “Essa declaração revela o seu caráter". O pedido de desculpas que se seguiu, foi patético, e põe em dúvida a veracidade de tudo quanto diz o governador daqui para adiante.
A nota do Governo do Estado afirma que as declarações de Puccinelli foram mal interpretadas como ofensivas. "[...] Lamenta a conotação de ofensa a elas atribuídas, pois foram feitas em ambiente diverso, e, antecipando-se a qualquer outra conotação, esclarece que as criticas restringem-se ao ambiente do debate técnico e político dos assuntos que dizem respeito aos interesses de Mato Grosso do Sul e ao Ministério do Meio Ambiente". Argumenta, ainda, que a declaração foi dada em tom de brincadeira. "[...] O governador André Puccinelli fez referências, em tom de brincadeira, a outras críticas recebidas pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. As referências do governador foram entendidas pelos presentes no contexto de brincadeira, sem caráter de ofensa pessoal ao ministro", diz a nota.
Ora, como saber se André Puccinelli fala sério ou apenas graceja? Sua história está recheada de momentos de agressão verbal. Eram apenas brincadeiras?
No dia 21 de novembro de 2007, por exemplo, quando, em entrevista à Rede Brasil de Televisão e à Agência Brasil, o governador disse que o aumento do tempo de planejamento de aulas para 1/3 da carga horária de trabalho do professor seria "vadiagem". Ele apenas gracejava?
Durante a desastrosa entrevista, Puccinelli sugeriu que os professores deveriam usar a internet para preparar aulas de forma mais rápida: "Há 30 anos quando não tinha internet, não tinha Google [site de buscas], não tinha tanta modernidade, os professores planejavam e tinham que pesquisar em livros. Hoje você entra no Google e o professor de Geografia passa a aula com maior tranqüilidade", disse, deixando claro que para ele um professor pode entrar na internet, copiar uma aula, e apresentá-la aos seus alunos. Ele estava brincando?
Truculência
Em novembro de 2007, Puccinelli foi alvo de uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) apresentada pelo presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Jaime Teixeira, por ter determinado que a PM-2 (serviço reservado de inteligência da Polícia Militar) espionasse uma assembléia de professores em Campo Grande.
A fanfarronice veio a público e gerou um tremendo mal estar, repercutindo nacionalmente. Minc respondeu definindo Puccinelli como "um truculento ambiental que quer destruir o Pantanal com a plantação de cana-de-açúcar”, e completou: “Essa declaração revela o seu caráter". O pedido de desculpas que se seguiu, foi patético, e põe em dúvida a veracidade de tudo quanto diz o governador daqui para adiante.
A nota do Governo do Estado afirma que as declarações de Puccinelli foram mal interpretadas como ofensivas. "[...] Lamenta a conotação de ofensa a elas atribuídas, pois foram feitas em ambiente diverso, e, antecipando-se a qualquer outra conotação, esclarece que as criticas restringem-se ao ambiente do debate técnico e político dos assuntos que dizem respeito aos interesses de Mato Grosso do Sul e ao Ministério do Meio Ambiente". Argumenta, ainda, que a declaração foi dada em tom de brincadeira. "[...] O governador André Puccinelli fez referências, em tom de brincadeira, a outras críticas recebidas pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. As referências do governador foram entendidas pelos presentes no contexto de brincadeira, sem caráter de ofensa pessoal ao ministro", diz a nota.
Ora, como saber se André Puccinelli fala sério ou apenas graceja? Sua história está recheada de momentos de agressão verbal. Eram apenas brincadeiras?
No dia 21 de novembro de 2007, por exemplo, quando, em entrevista à Rede Brasil de Televisão e à Agência Brasil, o governador disse que o aumento do tempo de planejamento de aulas para 1/3 da carga horária de trabalho do professor seria "vadiagem". Ele apenas gracejava?
Durante a desastrosa entrevista, Puccinelli sugeriu que os professores deveriam usar a internet para preparar aulas de forma mais rápida: "Há 30 anos quando não tinha internet, não tinha Google [site de buscas], não tinha tanta modernidade, os professores planejavam e tinham que pesquisar em livros. Hoje você entra no Google e o professor de Geografia passa a aula com maior tranqüilidade", disse, deixando claro que para ele um professor pode entrar na internet, copiar uma aula, e apresentá-la aos seus alunos. Ele estava brincando?
Truculência
Em novembro de 2007, Puccinelli foi alvo de uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) apresentada pelo presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Jaime Teixeira, por ter determinado que a PM-2 (serviço reservado de inteligência da Polícia Militar) espionasse uma assembléia de professores em Campo Grande.
6 comentários:
Se as frases tivessem sido ditas por um ministro do PT, certamente o Lula cairia. Por um deputado ou senador do PT, e seria ele cassado por falta de decoro parlamentar. Por um italiano comum (mas casado com uma negra), em visita às praias de Salvador, e seria condenado por atentado violento ao pudor.
Querem que Lula seja um apedeuta; André seria intelectual e poeta? Parece o duplipensar do Orwell. Os "donos do poder" no Estado não tem melhores quadros? Estranhíssimo...
Esse Carcamano é um fanfarrão...Ele precisa levar outros petelecos iguais aos que deram nele em 96, quando o acusaram de compra de votos.
É inacreditável que um troglodita destes esteja num caro tão importante, e que tenta justificar o injustificável. E como disse o Valmir, fico pensando e se fosse alguém do PT que tivesse dito algo assim? Ops, por muito menos a Marta Suplicy levou (merecidamente diga-se, mesmo pq já sofreu discriminação em outras situações) um caminhão de críticas por uma propaganda eleitoral equivocada (pra dizer o mínimo).
"Viadagem", "vadiagem", governagem...
É... no caso do André penso que o problema é a idéia de que tudo lhe é permissível. O poder sobre à cabeça de tal forma que qualquer ato, qualquer fala devem ser recebido com submissão. É assim que pensa este pessoal a quem o poder exacerbou os sentidos.
Bizrro esse cara!! Eu, hein??
Enviar um comentário