“Trata-se de cumprir promessas de campanha. Barack Obama não prometeu discursar de uma "capital muçulmana" antes de completados seus 100 primeiros dias? Teria de ser país moderado, seguro. Onde melhor, se não da nação islâmica/secular de Mustafa Kemal Ataturk, a Turquia, cujos governantes conversam tanto com Síria quanto com Israel, com o Iran tanto quanto com o Iraque? Mas quando a cavalaria de Obama tomou o rumo do coração do Império Otomano, na noite de ontem, ele e seus pomposos corneteiros iam rezando para que o presidente não tenha de usar a palavra-G, G, de genocídios.”
Trecho do artigo “Will Obama honour pledge on genocide of Armenians?”, de Robert Fisk, publicado dia 6 no The Independent, a respeito do genocídio armênio. Vale a leitura (em português no blog do Azenha).
Trecho do artigo “Will Obama honour pledge on genocide of Armenians?”, de Robert Fisk, publicado dia 6 no The Independent, a respeito do genocídio armênio. Vale a leitura (em português no blog do Azenha).
2 comentários:
Fantástico, Robert Fisk!
O Genocídio Armênio - o massacre de 1,5 milhão de cristãos armênios, em 1915, pela Turquia - é um tema importante do livro "A grande guerra pela civilização", do Fisk, que estou finalizando. O massacre nunca foi reconhecido pelos turcos e por muitas nações poderosas, apesar das evidências. Um dos motivos? O monopólio do sofrimento por parte dos judeus. Outro motivo? A Turquia é aliado importanta do Ocidente na região e a negação do holocausto é questão de honra para eles.
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