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quarta-feira, 4 de março de 2009

Promessas de um novo mundo

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Mais da metade dos 1,5 milhão de pessoas que vivem na Faixa de Gaza é composta por crianças e adolescentes. Destes, cerca de 50% tem até 15 anos de idade. Por entre os escombros de um território destruído, tentam reencontrar diariamente uma inocência perdida entre mortes e destruição. Do outro lado do arame farpado, uma geração de crianças israelenses também vive sob a sombra da ameaça fundamentalista. Elas não estão sob a mesma ameaça física que as crianças palestinas, mas ambas dividem a pior herança que esta guerra pode deixar: a desconfiança mútua.

É o que revela o premiado documentário Promises (Promessas de um novo mundo), dos diretores B.Z. Goldberg (americano-israelense), Carlos Bolado (mexicano) e Justine Shapiro (sul-africana).

A partir da perspectiva de sete crianças palestinas e israelenses, com idade entre 9 e 13 anos, que moram em comunidades palestinas na Cisjordânia e em Jerusalém, o filme observa o conflito entre israelenses e palestinos através do olhar repleto de inocência e esperança de crianças que, apesar de viveram a apenas 10 minutos de distância uma das outras, convivem com o abismo político e psicológico que às separa.

Gravado entre 1995 e 2000, o filme teve uma sequência em 2004, quando os cineastas produziram um seguimento chamado "Promessas: Quatro anos depois", com entrevistas e atualizações sobre a vida das crianças que protagoinizaram o documentário.

2 comentários:

Adriana Godoy disse...

Assisti acho que na GNT a um documentário, não sei se o mesmo, sobre essas crianças e adolescentes. É uma realidade brutal , não mais das que vivem pelas ruas das grandes cidades do nosso país. A sociedade tem muito que caminhar e evoluir. A infância perdida é um assassinato em vida.

Barone disse...

Adriana, este documentário é emocionante, pois mostra a visão infantil de crianças palestinas e israelenses, os dois lados da questão. Fica claro como o meio às influencia, como algumas "verdades" pré-estabeelcidas são difíceis de serem quebradas. É triste, mas muito verdadeiro.