Semana On

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Pelos bigodes do Sarney

Em sua carta de despedida Mino Carta expõe em algumas linhas seu cansaço diante do Brasil e, ao abordar os desmandos do poder político aqui na terrinha, refere-se da seguinte forma a José Sarney: “...senhor feudal do estado mais atrasado da Federação, estrategista da derrubada da emenda das diretas-já e mesmo assim, graças ao humor negro dos fados, presidente da República por cinco anos.”.

Marcelo Tas, por sua vez, descreve o senador de forma crua e direta: “Ele está no poder há exatos 54 anos. Deu ao Brasil a maior taxa de inflação do mundo. Voraz como uma cobra caninana, repartiu com a escória política verde-amarela o maior lote de canais de rádio e TV da história. Matreiramente, montou um império de comunicação no Maranhão, onde atingiu status de semi-deus imortal (lá, até sua tumba já foi construída com dinheiro público!). Com a morte de Tancredo, chegou à Presidência da República. Depois, diante de queda moral vertiginosa, teve a cara-de-pau de criar domicílio falso no Amapá para poder continuar aboletado no carguinho de senador em Brasília.”.

Finalmente, Paulo Bicarato lista o culto “as personalidades” no Maranhão dos Sarney.

2 comentários:

Adriana Godoy disse...

É o que penso. É o que pensam muitos. Mas a maioria da população ainda está às escuras, não sabe o que fez e o que faz esse velhaco!! A direita deve estar sorrindo, o PMDB tendo orgasmos múltiplos pelo " retomada do poder", e assistimos a tudo como se a história tomasse o trem de um passado mais sujo e degradante. Enquanto isso, o carnaval toma conta das mentes e dos corpos, é isso que importa(?). O Brasil mostrando sua cara...

Anónimo disse...

Da série *Coisas incríveis de que o Sarney é capaz*: até mesmo fazer com que eu seja citado ao lado do Mino e do Tas. É melhor não duvidar do *pudê* do hómi...
(Gracias pela citação, Barone, mas eu apenas registrei uma antiga notinha que saiu no Estadão.)
Abraços =^)