Israel continua disparando contra ambulâncias
Mohammed Shaheen, um voluntário com o Crescente Vermelho Palestino, estava na primeira das ambulâncias que chegaram ao local da explosão em Zeitoun, desde que ela foi ocupada e depois bombardeada pelo exército israelense. O seu testemunho confirma os relatos dos sobreviventes do clã Al Samouni, publicados primeiro pelo Telegraph, que diziam que eles temiam que entre 60 e 70 membros haviam sido mortos. “Dentro da casa dos Samouni eu vi cerca de 10 corpos e do lado de fora outros 60”, disse o Sr. Shaheen. “Não fui capaz de contá-los exatamente, porque não havia muito tempo e estávamos procurando feridos. Encontramos quinze pessoas ainda vivas mas feridas, então as levamos para as ambulâncias. Vimos um bulldozer militar israelense destruindo casas na região, mas já não tínhamos tempo e os soldados israelenses começaram a disparar contra nós.”
Tempo dos virtuosos, por Gideon Levy
Essa guerra, talvez mais que as anteriores, está expondo as veias profundas da sociedade de Israel. Racismo e ódio erguem a cabeça, a sede de vingança e de sangue. A "tendência do comando" no exército de Israel hoje é matar, "matar o mais possível", nas palavras dos porta-vozes militares na televisão. E ainda que falassem dos combatentes do Hamas, ainda assim essa disposição seria sempre horrenda.
Um link importante
Uma das boas fontes para acompanhar a chacina contra o povo palestino tem sido o Twitter da Al Jazeera (em inglês). Há boa informação também no site da emissora. A Al Jazeera relata que a Câmara dos Deputados americana aprovou uma moção, por 390 votos a 5, que afirma que "Israel tem o direito de se defender contra os ataques de Gaza". A esse ponto chega o cinismo. Uma ilha de dignidade em meio às mentiras patrocinadas pelo lobby pró-Israel, o deputado Dennis Kucinich, de Ohio, perguntou-se: como reinvindicar autodefesa num ataque contra Gaza, que não tem exército, marinha ou força aérea?
Mohammed Shaheen, um voluntário com o Crescente Vermelho Palestino, estava na primeira das ambulâncias que chegaram ao local da explosão em Zeitoun, desde que ela foi ocupada e depois bombardeada pelo exército israelense. O seu testemunho confirma os relatos dos sobreviventes do clã Al Samouni, publicados primeiro pelo Telegraph, que diziam que eles temiam que entre 60 e 70 membros haviam sido mortos. “Dentro da casa dos Samouni eu vi cerca de 10 corpos e do lado de fora outros 60”, disse o Sr. Shaheen. “Não fui capaz de contá-los exatamente, porque não havia muito tempo e estávamos procurando feridos. Encontramos quinze pessoas ainda vivas mas feridas, então as levamos para as ambulâncias. Vimos um bulldozer militar israelense destruindo casas na região, mas já não tínhamos tempo e os soldados israelenses começaram a disparar contra nós.”
Tempo dos virtuosos, por Gideon Levy
Essa guerra, talvez mais que as anteriores, está expondo as veias profundas da sociedade de Israel. Racismo e ódio erguem a cabeça, a sede de vingança e de sangue. A "tendência do comando" no exército de Israel hoje é matar, "matar o mais possível", nas palavras dos porta-vozes militares na televisão. E ainda que falassem dos combatentes do Hamas, ainda assim essa disposição seria sempre horrenda.
Um link importante
Uma das boas fontes para acompanhar a chacina contra o povo palestino tem sido o Twitter da Al Jazeera (em inglês). Há boa informação também no site da emissora. A Al Jazeera relata que a Câmara dos Deputados americana aprovou uma moção, por 390 votos a 5, que afirma que "Israel tem o direito de se defender contra os ataques de Gaza". A esse ponto chega o cinismo. Uma ilha de dignidade em meio às mentiras patrocinadas pelo lobby pró-Israel, o deputado Dennis Kucinich, de Ohio, perguntou-se: como reinvindicar autodefesa num ataque contra Gaza, que não tem exército, marinha ou força aérea?
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