Interessante o programa Globo News Painel deste domingo. A jornalista Mônica Waldvogel entrevistou a professora americana Janet Sternberg e o jornalista Paulo Sotero sobre os rumos dos Estados Unidos e as eleições naquele País. Alguns dados e comentários me chamaram a atenção. Por exemplo, a questão do caos no sistema de saúde. Dos cerca de 300 milhões de americanos, 43 milhões não tem acesso a nenhum tipo de assistência na área. Segundo Sternberg, os serviços sociais nos Estados Unidos são de péssima qualidade, mesmo se comparados a países do chamado terceiro mundo.
Em dado momento da entrevista, Mônica Waldvogel perguntou a opinião dos entrevistados sobre a estratégia de John MacCain de dizer que Barack Obama implantaria o socialismo nos Estados Unidos, tirando dinheiro dos ricos para dar aos pobres. Paulo Sotero respondeu dizendo que se alguém implantou algum resquício de socialismo nos Estados Unidos, este alguém foi o presidente George W. Bush ao permitir que o Governo abrisse o precedente de comprar bancos falidos em uma ingerência direta do Estado sobre a economia. Janet Sternberg, por sua vez, disse que a população está tão farta que, se dissessem a ela que um candidato socialista possa oferecer assistência em saúde gratuita aos americanos muitos diriam: “Ok, vamos experimentar”.
Em dado momento da entrevista, Mônica Waldvogel perguntou a opinião dos entrevistados sobre a estratégia de John MacCain de dizer que Barack Obama implantaria o socialismo nos Estados Unidos, tirando dinheiro dos ricos para dar aos pobres. Paulo Sotero respondeu dizendo que se alguém implantou algum resquício de socialismo nos Estados Unidos, este alguém foi o presidente George W. Bush ao permitir que o Governo abrisse o precedente de comprar bancos falidos em uma ingerência direta do Estado sobre a economia. Janet Sternberg, por sua vez, disse que a população está tão farta que, se dissessem a ela que um candidato socialista possa oferecer assistência em saúde gratuita aos americanos muitos diriam: “Ok, vamos experimentar”.
2 comentários:
Eu vi essa entrevista, muito boa, sim. Aliás é excepcional o número de, bem, números, fatos e factóides que aprendemos sobre o centro do império em tempos como esse (eu acho que sei mais sobre lei criminal de NY do que do Rio de Janeiro, só pelas séries policiais/de advogado que assisto).
>> 43 milhões não tem acesso a nenhum tipo de assistência na área.
É a classe média baixa. Uma conhecida minha nessa área me contou exatamente isso. Tecnicamente eles não são pobres, mas tb não podem pagar pelos extorsivos planos de saúde. Portanto, tá doendo? Sopra que passa...
É complicada a situação. A professora Janet Sternberg disse também que, além dos 43 milhões sem nenhum tipo de assistência, há também muitos milhões de uma classe média remediada que estão sempre com os planos atrasados ou possuem planos de baixíssima qualidade. Neste aspecto, apesar das mazelas do SUS, estamos na frente deles em relação a universalidade da saúde.
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