Semana On

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sal

Quantas vezes olhei felicidade de longe
sentindo saudade como quem colhe flores
E é sempre como se fosse em sonhos,
perdido em mim

Observo o homem de olhar calejado
Malhando ferro frio com mãos de anjo
Um gosto de dor na boca
Nos olhos um sabor de sal

E continuo observando a alegria alheia
estupefato por tantos dentes brancos
estampados em faces estranhas para mim

VB

2 comentários:

Alice Salles disse...

a felicidade escapa, corre de nos.

Anónimo disse...

muito bom mesmo!, gostei especialmente da última estrofe