Entre as belezas naturais da região Centro-Oeste, as grutas e cavernas possuem um papel muito importante atraindo turistas e gerando riquezas. No Mato Grosso do Sul, a principal referência é o município de Bonito, encravado na Serra da Bodoquena, no limite sul do Pantanal, onde a impressionante Gruta do Lago Azul encanta os que se aventuram ao local. Seu nome provém de um profundo lago de águas azuis-turquesa que proporcionam um espetáculo incomparável.
No Mato Grosso encontram-se as cavernas da Chapada dos Guimarães, um complexo em rocha arenítica/quartzítica de beleza singular, formada pelos lagos internos. O local é palco de importantes manifestações da arte pré-histórica do Brasil. No nordeste de Goiás, a 457 km de Brasília, encontra-se o principal conjunto de toda a região Centro-Oeste, com grutas enormes rasgadas por rios caudalosos, onde ainda há muita caverna a ser descoberta e explorada.
Tudo isso pode ser destruído pelo decreto 99.556, de 01/10/1990, do Governo Federal, que “dispõe sobre a proteção das cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional, e dá outras providências” e pretende facilitar a implantação de empreendimentos como a usina hidrelétrica de Tijuco Alto, no sul de São Paulo, e à exploração de minério de ferro em Carajás, no Pará, ameaçando potencialmente grutas e cavernas que, hoje, atrapalham o andamento destes projetos.
A preocupação das entidades ambientais e ligadas a espeleologia é que as mudanças que o Governo tenta fazer passar goela abaixo da sociedade sem muita discussão possam ser a porta de entrada para uma política de banalização da importância das grutas e cavernas brasileiras. Segundo avaliações iniciais, cerca de 80% das grutas e cavernas brasileiras estariam ameaçadas com as mudanças propostas pelo Governo.
A Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) está promovendo um manifesto contrário ao decreto.
Confira algumas reportagens sobre o tema:
“Projeto ameaça 70% das grutas do país” Folha de S. Paulo
“De volta ao tempo das cavernas” O Eco
“Contra o decreto cavernoso” O Eco
“Quase nenhuma notícia sobre o decreto das cavernas” Laudas Críticas
No Mato Grosso encontram-se as cavernas da Chapada dos Guimarães, um complexo em rocha arenítica/quartzítica de beleza singular, formada pelos lagos internos. O local é palco de importantes manifestações da arte pré-histórica do Brasil. No nordeste de Goiás, a 457 km de Brasília, encontra-se o principal conjunto de toda a região Centro-Oeste, com grutas enormes rasgadas por rios caudalosos, onde ainda há muita caverna a ser descoberta e explorada.
Tudo isso pode ser destruído pelo decreto 99.556, de 01/10/1990, do Governo Federal, que “dispõe sobre a proteção das cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional, e dá outras providências” e pretende facilitar a implantação de empreendimentos como a usina hidrelétrica de Tijuco Alto, no sul de São Paulo, e à exploração de minério de ferro em Carajás, no Pará, ameaçando potencialmente grutas e cavernas que, hoje, atrapalham o andamento destes projetos.
A preocupação das entidades ambientais e ligadas a espeleologia é que as mudanças que o Governo tenta fazer passar goela abaixo da sociedade sem muita discussão possam ser a porta de entrada para uma política de banalização da importância das grutas e cavernas brasileiras. Segundo avaliações iniciais, cerca de 80% das grutas e cavernas brasileiras estariam ameaçadas com as mudanças propostas pelo Governo.
A Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) está promovendo um manifesto contrário ao decreto.
Confira algumas reportagens sobre o tema:
“Projeto ameaça 70% das grutas do país” Folha de S. Paulo
“De volta ao tempo das cavernas” O Eco
“Contra o decreto cavernoso” O Eco
“Quase nenhuma notícia sobre o decreto das cavernas” Laudas Críticas
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