tag:blogger.com,1999:blog-9711932.post4850784979762217950..comments2023-12-19T09:17:44.008-04:00Comments on escrevinhamentos: Cotas, raças e preconceitoBaronehttp://www.blogger.com/profile/07669368270617425659noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-9711932.post-18452746059614245542009-04-27T11:01:00.000-04:002009-04-27T11:01:00.000-04:00Olá Rodrigo,
Concordo quando você diz que “desse m...Olá Rodrigo,<br />Concordo quando você diz que “desse modo, os valores do eurocentrismo podem mudar de cor, mas não mudam em substância” e achei interessante sua comparação com as revoluções de esquerda. Paralelo bem pertinente.<br /><br />Opa Tião, <br />penso que no Brasil (como em qualquer lugar do planeta) há discriminação racial sim, o que não há é problema racial. O fato abominável de haver gente que discrimina outras pessoas por sua raça, credo ou opção sexual não significa que exista no Brasil um problema racial. Problema racial ocorre quando a sociedade ou o poder constituído cria mecanismos de exclusão para alijar do convívio social ou das esferas públicas certo grupo social mediante sua cor, credo ou opção sexual. Isso não existe no Brasil de forma geral. E as exceções apenas confirmam a regra. O problema da discriminação no Brasil é pontual e deve ser combatido desta forma a partir de exemplos práticos no dia a dia de quem não compactua com este tipo de visão de mundo. Acho, ainda, que a questão do preconceito no Brasil é mais de classe que de raça.<br /><br />Oi Flávia,<br />Abrir espaços nas universidades públicas para alunos comprovadamente carentes, mas que demonstram esforço e bom rendimento, é um mecanismo interessante, em minha opinião. Assim como seria importante o investimento maciço em cursos técnicos mediante um estudo aprofundado sobre as necessidades atuais e futuras do mercado de trabalho. Às vezes, um bom curso técnico é melhor (para o cidadão e para a sociedade) do que um curso superior.<br /><br />Bem vindo Alex.<br />Como disse anteriormente, penso que há, sim, no Brasil, discriminação racial. Mas isso não significa que exista aqui um problema racial.Baronehttps://www.blogger.com/profile/07669368270617425659noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9711932.post-42803262592129131622009-04-26T08:22:00.000-04:002009-04-26T08:22:00.000-04:00Oi. Como falou o moço aí em cima, se vc sinceramen...Oi. Como falou o moço aí em cima, se vc sinceramente acha que o Brasil NÃO TEM um problema racial, então fica difícil até de começar uma conversa.<br /><br />Eu sugeriria que você conversasse com alguns amigos/conhecidos seus, que são da mesma raça que você, pois todos somos da mesma raça, mas tem a pele um pouquinho mais escura, e pergunte pra eles como é a sua vida e como o fato de terem a pele um pouquinho mais escura (apesar de termos todos a mesma raça!) influencia sua vida.<br /><br />O ideal mesmo seria que vc passasse um dia assim, só pra sentir... na pele!<br /><br />Mas tudo bem, não ia acontecer nada. Afinal, o Brasil não tem um problema racial... :)<br /><br />AlexAlex Castrohttps://www.blogger.com/profile/02305725236059716808noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9711932.post-58054561434201420722009-04-25T23:29:00.000-04:002009-04-25T23:29:00.000-04:00Vitor,
acredito que a questão da educação é de o...Vitor,<br /><br />acredito que a questão da educação é de opressores e oprimidos.<br />Mas como resolver um problema de desigualdade que perdura a séculos?<br /><br />...hum...política de inclusão baseda em critérios sociais...interessante...vou refletir...<br /><br />bjFlávia Muniz Cirilohttps://www.blogger.com/profile/02467302430790296621noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9711932.post-82186688168739534332009-04-24T12:12:00.000-04:002009-04-24T12:12:00.000-04:00Victor,
Me desculpe mas esse Guzzo é, no mínimo, ...Victor,<br /><br />Me desculpe mas esse Guzzo é, no mínimo, muito gozado. Dizer que o Brasil não tem um problema racial é dose pra leão.<br /><br />Em tempo: sou professor universitário e totalmente a favor da política de cotas. <br /><br />Abraço.Tião Martinshttps://www.blogger.com/profile/12049177114080370406noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9711932.post-65607816088283854122009-04-24T08:56:00.000-04:002009-04-24T08:56:00.000-04:00Oi Barone,
Gostei da maneira como você fechou o ...Oi Barone, <br /><br />Gostei da maneira como você fechou o artigo. Concordo que o problema da subalternidade não é a "raça", mas a renda. Concordo também que a lei de cotas é uma medida equivocada. Fala-se da suposta diferença racial, porque não se quer tocar no tema mais duro da diferença de renda, a ponto de questionar as suas origens e consequências, assim como as possíveis soluções. <br /><br />A crítica do eurocentrismo, que é a crítica do predomínio dos valores "brancos de olhos azuis", é importante. Mas como esclarecimento, e não como uma fonte de má consciência, que apenas troca as peças de lugar. A luta dos negros para se integrarem ao sistema (por meio das cotas, por exemplo) é uma luta que abraça esse sistema quase acriticamente, tamanho o esforço necessário apenas para conseguir se afirmar como causa. Desse modo, os valores do eurocentrismo podem mudar de cor, mas não mudam em substância. E aí as desigualdades sociais (de renda) persistem, intocadas.<br /><br />Não seria algo semelhante ao desengano das revoluções de esquerda que culminaram em ditadura e totalitarismo? O proletário no poder, tal como anima Marx, não pode ser algo simples: é necessário modificar a estrutura desse poder. Mais ainda, é necessário modificar a estrutura da subjetividade moderna. O racismo difundido pelas leis raciais, a demagogia integradora dos panfletos de minorias, de fato, não costumam fazer isso. A camisa 100% Negro é uma prova: o negro é marca, rótulo, produto. Não vejo nenhum indício de liberdade em uma camiseta assim. <br /><br />Só não conseguiram, até hoje, transformar a pobreza real em produto, em objeto simbólico do nosso consumo. O que é muito sintomático: há algo que não pode ser dito, anterior à emergência das leis afirmativas. Por isso, concordo com você. Precisamos repensar nossos pontos fracos, nossos problemas, que são mais radicais do que se supõe nas lutas em voga.Rodrigohttp://vistoseescritos.wordpress.comnoreply@blogger.com