Semana On

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Medida da maldade

Qual a medida da maldade? Como mensurar a capacidade do ser humano em fazermal ao seu próximo? São perguntas que me inquietam e me deixam mais enclausuradoem mim mesmo. O ser humano, esta criação maravilhosa – de Deus ou da natureza,não importa – é capaz de feitos extraordinários e também monstruosos.

Folheando imaginariamente alguns jornais online no início da noite de terça-feira, deparei-me com exemplos desta bestialidade da qual o homem não consegue abrir mão. Casos que nos fazem questionar, até mesmo, a nossa humanidade, aquelas coisas que nos diferenciam dos animais.

Dois julgamentos de destaque nacional ocorrem simultaneamente. Um deles analisa os “comos e porquês” do assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002. Foram mortos a golpes de barra de ferro pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinho, em um crime que contou com a participação da filha do casal, Suzane von Richthofen. A violência contra o casal, a frieza de Suzane, são destas coisas que a gente quer manter sempre no campo da ficção.

O outro caso envolve o julgamento dos assassinos dos adolescentes Liana Friedenbach e Felipe Silva Caffé, em 2003. Namorados, ambos enganaram os pais para passar um final de semana acampados em um local remoto. Foram rendidos por quatro vagabundos. O rapaz foi imediatamente morto com um tiro na nuca e a jovem,após ser estuprada por todos, durante dias, acabou morta a facadas.

Seu assassino, que na época tinha 16 anos, cumpre um período na Febem. Será solto daqui a três meses...

O que fazer com gente desta laia? Alguém em sã consciência poderá dizer que eles são recuperáveis? Nestes momentos a vontade é de defender a pena de morte. E não me venham, com os argumentos de que nos países onde ela existe a criminalidade não diminuiu. Não é esta a questão. A questão é outra: é preciso encontrar um meio de tirar de nossas vidas estes monstros travestidosde gente. E se a única forma de fazer isso está em uma vingança legitimada pelo Estado, que seja.

1 comentário:

Anónimo disse...

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